O que você tem feito para economizar água na sua rotina? Em tempos de mudanças no equilíbrio do ecossistema e a urgência da pauta sustentável, o cuidado é de todos e deve ser um hábito.
Para se ter uma ideia do cenário, um relatório da ONU apontou que o planeta já perdeu 70% das suas zonas naturais úmidas no último século. O impacto desse processo gerou e tem gerado sérias consequências para a estabilidade ambiental e social, além de comprometer profundamente o desenvolvimento econômico.
Para te ajudar a implementar a consciência ambiental na prática, reunimos 7 dicas valiosas para poupar o precioso recurso natural que está cada vez mais escasso – e ainda pagar bem menos na conta no fim do mês. Tome nota!
Guia prático para economizar água em casa
1. Aproveite a “primeira água” do chuveiro
Quando você abre o chuveiro, geralmente espera um tempinho até que a água atinja a temperatura desejada, certo? Ao invés de deixar o recurso natural literalmente escoar pelo ralo, que tal aproveitá-lo e evitar o desperdício?
A dica, aqui, é deixar um balde próximo ao chuveiro para coletar essa água que você não usa no banho para utilizá-la em outras atividades. Regar as plantas, dar descarga, lavar o próprio banheiro… essas são apenas algumas das possibilidades para reaproveitar a água que iria direto para a rede de esgoto!
2. Evite o uso da mangueira: vassoura e baldes são aliados
Você sabia que usar a mangueira por 15 minutos gasta aproximadamente 280 litros de água? Optar por uma rotina mais sustentável, nesse sentido, inclui lembrar que basicamente qualquer tarefa que realizamos com mangueira pode ser feita com o uso de baldes.
Para limpar o quintal e a calçada, é fundamental varrer e descartar toda a sujeira em lugar de apenas ligar o jato d’água e desperdiçar incontáveis litros do precioso recurso.
Outras atividades rotineiras, como regar as plantas e lavar o carro, também podem ser realizadas com o uso de baldes. No caso do carro, o ideal é otimizar ao máximo o uso da água, utilizando bucha e panos. Para a limpeza, você pode inclusive usar a água que sobrou da máquina de lavar roupas, da chuva ou mesmo do chuveiro (como vimos na primeira dica).
Para molhar as plantas e o jardim, prefira usar um regador, baldes ou outros recipientes, priorizando sempre a base dos caules na rega. Caso necessário, utilize um borrifador para molhar as folhas.
3. Considere lavar suas roupas na lavanderia
Uma máquina de lavar roupas de 5kg gasta em média 135 litros de água por lavagem. Impressionante, não? O quadro se torna ainda mais crítico quando pensamos que, na correria, muitas vezes lavamos poucas peças de uma vez e abusamos dos segundos enxágues.
Nesse cenário, contar com os serviços de uma lavanderia profissional, além de mais cômodo e prático, também é mais interessante quando o assunto é economizar água. Isso porque esses estabelecimentos otimizam os processos de lavagem ao máximo, aumentando a eficiência, a rapidez e a consciência no uso do recurso natural.
Para se ter uma ideia, um estudo realizado com base nos dados da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) e da ANEL (Associação Nacional de Empresas de Lavanderia) demonstrou que lavar roupas em lavanderias promove uma economia de 40% no consumo de água, além de 21% no gasto de energia elétrica.
Demonstrando o cálculo em litros, foi constatado que uma família de 4 pessoas que lava a roupa em casa gasta cerca de 5400 litros de água/mês. Por sua vez, uma família nas mesmas condições que aposta nas lavanderias consome aproximadamente 2160 litros. O resultado é uma economia de 3240 litros mensais!
Caso opte por lavar roupas em casa, alguns cuidados são fundamentais para economizar água:
nada de lavar poucas peças por vez! Planeje as lavagens e só ligue a máquina quando tiver uma quantidade suficiente de peças para enchê-la;
se for utilizada a quantidade adequada de sabão e amaciante, não há necessidade de fazer enxágue duplo. Com apenas um enxágue, é possível deixar as roupas bem higienizadas e economizar um volume incrível de água;
sempre que possível, aproveite a água que sobra do enxágue para outras atividades, como lavar o quintal;
quando usar o tanque, não se esqueça de fechar a torneira para ensaboar e esfregar as roupas.
Com o uso correto da descarga, é possível economizar água de maneira surpreendente. O primeiro passo é verificar se a válvula não está com algum defeito ou vazamento. Apertar uma única vez deve ser o suficiente para expulsar os dejetos, sem que haja pressão de mais ou de menos.
Outro cuidado é nunca jogar papel higiênico ou outros objetos no vaso sanitário – nesses casos, o fluxo de água necessário será muito maior e provocará desperdício.
Por fim, uma ótima medida é apostar nas tecnologias de descarga de caixa acoplada (que gasta cerca de 6 litros de água por fluxo) ou sistema dual flush, que conta com um botão de acionamento para líquidos e outro para sólidos. Esses sistemas representam uma economia de cerca de 30% em relação às descargas comuns!
5. Cheque o funcionamento das suas torneiras
Alguma das suas torneiras fica pingando mesmo após o fechamento? Fique atento a possíveis vazamentos: ao longo de um ano, o desperdício de água devido a torneiras danificadas ou mal fechadas chega a 16 mil litros.
Além de prestar atenção nas condições hidráulicas de casa (e investir no conserto adequado), valem os cuidados básicos diários. Manter a torneira bem fechada enquanto se escova os dentes e faz a barba, por exemplo, é uma medida que pode economizar mais de 11 litros de água por vez.
6. Lave louças e alimentos com consciência
Economizar água no dia a dia também passa pela consciência na hora de lavar louças e alimentos. Antes de abrir a torneira, certifique-se de limpar os restos de alimentos de panelas e pratos, descartando os resíduos. O ideal é ensaboar todos os itens com a torneira fechada, para só depois abrí-la e enxaguar todos de uma vez.
Uma dica prática é esquentar um recipiente com água, diluir o sabão na água quente e aproveitar a solução para lavar todos os itens. O cuidado não apenas poupa muita água, mas também facilita a limpeza, já que a temperatura alta remove melhor os resquícios de gordura. Para a lavagem, prefira os detergentes ecológicos e biodegradáveis.
Quando o assunto é lavar verduras, frutas e legumes, utilize também um recipiente com água (ao invés de lavá-los na água corrente). Esse mesmo líquido pode ser reaproveitado para regar as plantas ou limpar o chão.
7. Preste atenção ao tempo gasto no banho
Um banho de 20 minutos gasta, em média, impressionantes 300 litros de água. Por sua vez, um banho de 5 minutos consome aproximadamente 60 litros. Na hora de tomar uma ducha, é importante ter em mente que reduzir um minuto no tempo gasto permite poupar de 3 a 6 litros do recurso natural. Seja consciente!
Medidas simples, como agilizar a higiene e fechar o registro na hora de se ensaboar, já representam uma economia extremamente significativa. Muito mais do que um conceito da moda, a sustentabilidade é um hábito que deve ser cultivado todos os dias. Agora que você conferiu nossas dicas para economizar água, não deixe de dar uma olhada no nosso guia com 6 práticas simples para ser mais sustentável na sua vida cotidiana!
“Como fazer compostagem em casa?”: essa é uma das dúvidas mais comuns de quem está em busca de se tornar mais sustentável e lançar mão de uma iniciativa pessoal para contribuir com um futuro mais verde.
De fato, a técnica é uma excelente solução para reduzir o volume de lixo produzido em casa, evitar a superlotação dos aterros e dar uma destinação ecológica para os resíduos orgânicos domésticos.
A seguir, aprenda como fazer compostagem com um passo a passo prático – e fazer sua parte para a preservação do planeta em um momento tão crítico!
Recapitulando: o que é compostagem?
A compostagem, em poucas palavras, é o processo de reciclagem de lixo orgânico. Nesse sentido, trata-se de uma prática que transforma os referidos resíduos orgânicos em adubo de boa qualidade (biofertilizante líquido, com muitos nutrientes para o solo).
Vale lembrar que dejetos caseiros como cascas de frutas/legumes, restos de alimentos e borra de café, para citar alguns exemplos, são prejudiciais ao meio ambiente quando descartados em aterros sanitários (os populares “lixões”). Nesses locais, não apenas geram mau cheiro, como também liberam gás metano – ainda mais tóxico que o gás carbônico – e chorume, que contamina as águas e o solo.
Não por acaso, a compostagem tem ganhado cada vez mais adeptos pelo mundo, permitindo contribuir com o ecossistema através da redução dos resíduos caseiros. O melhor de tudo? Ao contrário do que muita gente acredita, é um processo descomplicado, conforme veremos a seguir.
Como fazer compostagem em casa: passo a passo simples
Para compostar, você vai precisar de:
Separar o lixo orgânico da casa em um recipiente (a pia da cozinha é um bom local para facilitar a coleta);
Uma composteira de tamanho variável, a depender do número de pessoas na casa. Vale lembrar que esse objeto consiste em 3 caixas plásticas empilhadas, com uma torneirinha para coletar o fertilizante líquido na caixa inferior. Você consegue comprar o item pronto em lojas especializadas ou mesmo fazer a sua própria composteira. Ela é o local onde a “mágica” vai acontecer!;
Húmus (terra adubada) com minhocas do tipo californianas ou vermelhas. Esses materiais também podem ser encontrados em lojas especializadas;
Material seco orgânico: folhas secas, grama seca ou serragem;
Pá de jardinagem para misturar os materiais na composteira.
Como fazer compostagem?
Em primeiro lugar, escolha um local adequado para a sua composteira. É interessante que ela seja posicionada em ambiente fresco e arejado, como a área de serviços.
1. Deposite a terra com minhoca (húmus) na caixa
Cubra o fundo da caixa de cima (a mais alta das 3 caixas) com a terra enriquecida de minhocas, enchendo de 5 a 7 cm do recipiente.
2. Introduza os resíduos orgânicos e o material seco
Agora, é hora de alimentar as minhocas! Deposite o lixo orgânico gerado em casa (em pequenos pedaços) concentrado em um pequeno espaço da caixa, sem espalhar. Coloque também um pouco de material vegetal seco (serragem ou folhas secas). Com a pá de jardinagem ou ancinho, misture os materiais.
Depois, cubra completamente a terra com serragem ou folhas/grama secas. No caso das folhas, evite as muito grossas, já que elas impedem a passagem do ar. Esse procedimento é muito importante, evitando que a composteira atraia mosquitos ou exale cheiro.
3. Repita o processo até que a primeira caixa se encha
Com a coleta dos resíduos orgânicos da casa, vá realizando o mesmo processo (colocar os restos de alimentos na terra, cobrir com serragem ou folhas secas) até que a caixa se encha por inteiro. Em geral, isso leva cerca de 30 dias.
4. Inverta as caixas e prepare a segunda caixa
Com a caixa de cima cheia, faça a troca das duas caixas, colocando a vazia por cima (invertendo as posições). Agora, prepare a segunda caixa com o húmus na base, repetindo o mesmo processo do início.
Nos próximos 30 dias, essa nova caixa será enchida com os resíduos e a serragem, enquanto o material da primeira caixa (que agora está embaixo) vai sendo “trabalhado” pelas minhocas. No final desse período, você poderá coletar o fertilizante líquido produzido pela torneirinha da composteira. O líquido fica armazenado na terceira caixa.
5. Vá repetindo o processo de inversão das caixas e coletando o fertilizante
À medida em que cada caixa for completada, você pode retirar o líquido fertilizante pela torneirinha, fazendo a inversão contínua das caixas ao longo do processo. Esse adubo líquido, que deve ser diluído em água, pode ser utilizado para a rega nutritiva de plantas.
Restos de alimentos em geral (desde que não sejam ultraprocessados);
Cascas e talos de verduras, legumes e frutas;
Alimentos assados ou cozidos, desde que em pouca quantidade;
Folhas secas, grama, plantas e serragem.
O que NÃO pode ir na composteira?
Fezes de animais domésticos;
Frutas muito cítricas, como o limão;
Jornais, revistas, papéis de impressão, envelopes (aqui, a melhor solução é a reciclagem!);
Restos de carne (nesse caso, a decomposição é demorada e pode atrair animais);
Papel higiênico;
Óleos e outras gorduras;
Laticínios.
3 mitos sobre como fazer compostagem
Compostagem gera odor desagradável
Se o processo for realizado da maneira adequada, com o uso de materiais vegetais secos para cobrir o húmus, a composteira não produz nenhum cheiro.
Compostagem atrai bichos
Mais uma vez, isso só será uma verdade se não houver cuidado ao lidar com os materiais e se você compostar itens não recomendados, como carne. As composteiras fechadas e devidamente alimentadas com material vegetal seco não atraem bichos como moscas, ratos e baratas.
Compostagem exige muito espaço
Como vimos, é possível compostar com sucesso até mesmo em pequenos apartamentos. Você pode adquirir composteiras compactas que ocupam apenas um pequeno canto da casa, ou mesmo fazer a sua própria (com baldes ou caixas plásticas).
Se você ainda não sabe o que é pegada ecológica, este é um ótimo momento para se inteirar do assunto! Afinal de contas, investir em um modo de vida mais sustentável (e reduzir nossos impactos no planeta) nunca foi tão necessário quanto nas circunstâncias atuais.
Do mesmo modo como deixamos rastros quando caminhamos sobre a areia, também criamos marcas com nossa vivência no planeta. Nesse sentido, nossas escolhas diárias (desde as refeições que consumimos até os produtos que compramos) causam efeitos diretos no meio ambiente.
A questão é: será que nosso impacto é compatível com a capacidade de regeneração do ecossistema?
Saiba o que é pegada ecológica, esclareça suas dúvidas sobre o tema e confira dicas práticas para reduzir seus impactos ambientais!
Investigando o conceito: o que é pegada ecológica?
Também conhecida como “eco-pegada” ou “pegada ambiental”, a pegada ecológica é um índice que contrasta a capacidade de regeneração natural do planeta com a demanda humana por recursos naturais. Em outras palavras, é um indicador para medir o impacto de cada indivíduo na biosfera.
Calculando-se esse índice de sustentabilidade, é possível chegar a um resultado individual dado em hectares, ou seja, o tamanho aproximado do território que um ser humano utiliza para viver. Na conta, são considerados nossos hábitos cotidianos, incluindo formas de transporte, alimentação, moradia e modos de consumo.
Nesse sentido, uma pessoa que vai de bicicleta para o trabalho está contribuindo para a redução da sua própria pegada ambiental, assim como alguém que investe em hábitos de consumo conscientes.
Como a pegada ecológica é calculada?
Expressa em hectares (métrica de áreas e terrenos), a pegada ecológica demonstra a extensão de “terra” que uma pessoa demanda do planeta. Isso se reflete nos campos de cultivo para seus alimentos e no número de regiões naturais que são devastadas para a construção da sua residência, por exemplo.
Na prática, para fazer o cálculo, são somados diversos fatores conhecidos como “subpegadas”, que medem diferentes formas de consumo de recursos naturais. Para o processo, são consideradas tabelas específicas para cada fator, e o resultado é convertido em hectares. Conheça as subpegadas:
pegada florestal, que mensura o consumo de madeira no ano;
pegada de pesqueiros, que mede os insumos para a produção de peixes e outros pescados;
pegada de retenção de carbono, que indica a área florestal necessária para a absorção do dióxido de carbono não suportada pela capacidade dos mares;
pegada de áreas construídas, que representa toda a infraestrutura utilizada, como transporte, instituições de geração de energia elétrica, setor industrial, segmento habitacional;
pegada de pastagem, que mede as áreas utilizadas para criar gado, produção leiteira, lã e couro;
pegada de áreas de cultivo, que representa o território para cultivar alimentos para humanos e rações de animais, além de borracha e oleaginosas.
7 atitudes assertivas para reduzir a sua pegada ecológica
1. Sempre que possível, vá a pé ou de bicicleta
Que tal começar reduzindo sua pegada de retenção de carbono? Sempre que for possível, faça seus deslocamentos a pé, de bicicleta ou mesmo com patinetes elétricos.
Para maiores distâncias, priorize o transporte público, o que ajuda a reduzir a emissão de gases poluentes. Ao usar carros particulares, uma solução interessante é dividir a corrida com mais pessoas, otimizando a poluição do trajeto.
2. Não é mais opção, é obrigação: recicle!
Além de separar o lixo por tipo de material, realizando a coleta seletiva, lembre-se que a reciclagem também é dar novos destinos a objetos que seriam descartados, pensando sempre na reutilização.
Isso inclui reformar roupas, reaproveitar materiais na decoração de casa e fazer compostagem, uma forma de reciclar o lixo orgânico doméstico e transformá-lo em um ótimo fertilizante.
3. Repense seus hábitos de consumo
Vá contra a onda do consumo desenfreado e aposte em compras conscientes. Busque priorizar a qualidade acima da quantidade, preferir os itens recicláveis, comprar de pequenos produtores e valorizar os negócios locais.
É interessante, aqui, optar por produtos de maior durabilidade, além de pesquisar a procedência das empresas e pesquisar aquelas que são ambientalmente responsáveis. Para saber mais sobre o assunto, confira nosso artigo sobre como aplicar o slow fashion, uma das principais tendências do consumo consciente.
4. Otimize o consumo da água
Quando o assunto é o que é pegada ecológica e como reduzi-la, fazer um uso consciente da água está entre as ações mais relevantes.
Tomar banhos mais curtos, reaproveitar a água da chuva para regar plantas e lavar o chão, ficar de olho em torneiras abertas e otimizar o uso da descarga (através de válvulas inteligentes e da verificação de vazamentos) são atitudes que fazem toda a diferença.
A lavagem de roupas é outra atividade que deve ser monitorada de perto. A cada ciclo, são gastos muitos litros do recurso natural. Só lave suas peças na capacidade total da máquina e evite enxágues duplos. As lavanderias, além de facilitarem sua vida, também são melhores opções no quesito sustentabilidade. Conheça esta e outras vantagens do serviço!
Para fazer diferença, não é preciso adotar uma dieta vegetariana ou vegana. Já ouviu falar da “segunda sem carne”? Evitar o consumo de carnes e peixes uma, duas ou mais vezes durante a semana contribui para reduzir a pegada de pesqueiros e pastagem.
Vale lembrar que uma grande parcela dos gases responsáveis do efeito estufa são gerados pela produção em massa de carne, além do grande consumo de água e outros recursos naturais.
6. Evite ao máximo os plásticos descartáveis
Evite canudos, colheres de sorvete, sacolas plásticas, talheres de delivery, garrafas pet. A ordem é buscar a máxima reutilização dos insumos, reduzindo o uso de plásticos no dia a dia. Sempre que possível, aposte em itens biodegradáveis, reciclados e reutilizáveis (há inclusive kits de talheres, copos e canudos sustentáveis para usar fora de casa, além das famosas ecobags).
7. Não desperdice comida
Muita gente não sabe, mas jogar restos de comidas no lixo (além de todo a problemática socioeconômica e moral) também prejudica o meio ambiente. Destinados para os aterros, esses resíduos alimentares liberam gás metano e chorume (o primeiro contamina a atmosfera; o segundo, os corpos d’água).
Faça uma lista bem planejada antes de ir ao supermercado, evite as compras desnecessárias, busque reutilizar os alimentos em novas receitas e prefira os prazos de validade mais longos. Caso necessário, a melhor maneira de descartar as sobras alimentares é a compostagem.
Para se ter uma ideia, um estudo da Organização das Nações Unidas (ONU) estima que dois terços da população mundial vão sofrer com a escassez de água em 2025. Aqui vai outro dado estarrecedor da pesquisa: no Brasil, a média das pessoas gasta 200 L de água ao dia, sendo que o cálculo base para consumo diário é 110 L para atender a todas as demandas.
Nesse sentido, se tantas medidas para poupar o recurso são bastante conhecidas, optar pela lavanderia para higienizar as roupas é mesmo uma das melhores formas de economizar água.
A seguir, descubra o porquê, ganhe tempo e reduza a conta do mês e o consumo de água ao contratar o serviço!
Formas de economizar água: por que contratar uma lavanderia é tão interessante?
Mais otimização, menos consumo
Em primeiro lugar, é importante ter em mente que as lavanderias apostam na higienização em maior escala e fazem uso de máquinas industriais no processo. O equipamento profissional, afinal, é especializado para a lavagem de um grande número de peças, além de otimizar o uso de produtos e recursos naturais.
Isso porque o maquinário é programado para operar no ciclo de limpeza mais adequado e com as quantidades necessárias (nem a mais, nem a menos) de água e produtos. O consumo é pensado para aquele determinado volume de roupas a ser lavado e também para os tipos de tecidos em questão.
Nem é preciso dizer que esse cálculo exato não é feito em casa, certo? Para trazer alguns números para o jogo, vale mencionar que uma máquina de lavar roupas convencional de 5 kg gasta cerca de impressionantes 135 litros de água por lavagem.
Comparativamente, lavar roupas em casa consome uma média de 1050 litros de água ao mês. No mesmo período de tempo, as lavanderias gastam aproximadamente 700 litros.
Impacto é sustentável e financeiro
Que tal mencionar mais números impactantes?
Quando o assunto são as formas de economizar água e as vantagens das lavanderias no quesito ecológico, vale a pena retomar um estudo intrigante do Sindilav (Sindicato Intermunicipal de Lavanderias do Estado de São Paulo), com dados fornecidos pela ANEL (Associação Nacional de Empresas de Lavanderia) e pela Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo).
Pois bem: de acordo com o levantamento, uma família de 4 pessoas gasta cerca de 5400 litros de água por mês ao lavar as peças em casa. Ao contratar uma lavanderia, entretanto, uma família do mesmo porte diminui seu consumo para 2160 litros mensais, uma economia surpreendente de 3240 litros de água ou 40% a cada mês.
Vale mencionar que a terceirização da tarefa também representa um grande impacto a menos no orçamento familiar. Segundo outra pesquisa da Universidade de Michigan em associação com a Sabesp, 21% da conta de água dos brasileiros é proveniente da lavagem de roupas.
Lavadora doméstica: mais consumo e mais chances de desperdício
Nas lavanderias, a economia de água acontece porque os equipamentos profissionais operam sempre perto da capacidade máxima, higienizando um número maior de peças por ciclo.
Em casa, porém, acabamos caindo sempre em “vícios” gerados pela rotina corrida e por necessidades de última hora: a falta de planejamento leva a lavar poucas roupas por vez, abusar dos ciclos de limpeza pesada (que gastam ainda mais água e energia) e apostar em muitos duplos enxágues na tentativa de remover manchas. A situação piora para quem mora sozinho, porque o desperdício de recursos tende a ser muito maior!
Nesse sentido, muita gente não tem ideia do alto gasto médio das suas lavadoras em casa, que varia conforme a capacidade do aparelho. Veja:
Máquinas de até 10 kg: consumo aproximado de 82 a 135 L de água por ciclo de lavagem;
Máquinas de 11 a 12 kg: consumo médio de 82 a 168 L de água por ciclo de lavagem;
Máquinas de até 17 kg: consumo aproximado de 98 a 197 L de água por ciclo de lavagem.
Lavanderias trazem outras vantagens do ponto de vista sustentável
Para além das maneiras de economizar água, optar pelas lavanderias também traz mais benefícios do ponto de vista ecológico. Quando falamos da otimização de recursos naturais (e das contas mensais), também falamos do gasto energético, além de todos os resíduos de produtos que são despejados em rios e mares.
Confira:
Economia de energia
Toda a otimização proporcionada com o uso de equipamentos industriais nas lavanderias, como não poderia deixar de ser, também colabora diretamente com a redução no consumo de energia elétrica.
A lógica é simples: mais roupas lavadas por ciclo de lavagem, mais exatidão na dose de itens de limpeza e de água, prevenção de desperdícios, tempo justo para a higienização e menos gasto energético.
Em casa, lavar poucas roupas por vez, usar água em alta temperatura e apostar nos ciclos completos de lavagem (que acontecem em muitas etapas, como os recomendados para roupas de cama e toalhas) são ações que têm grande impacto na conta de luz no fim do mês.
No caso das secadoras, o consumo energético e o impacto nas finanças são potencializados, ficando ainda mais evidentes.
Destinação correta dos resíduos de limpeza
Embora muito se fale sobre poupar energia e as formas de economizar água, uma outra face “oculta” do problema da lavanderia caseira são os resquícios de amaciante, sabão e outros produtos (tais como o tira-manchas) que são despejados juntamente com a água no ralo das casas.
Sem o correto tratamento, esses resíduos seguem diretamente para o esgoto comum, provocando a poluição de lagos, rios e mares. É importante destacar que o uso de determinados químicos, assim como certas manchas nas peças, causam danos ainda mais graves ao ecossistema.
Por sua vez, grande parte das lavanderias contam com protocolos rígidos de sustentabilidade, o que inclui a destinação adequada dos resíduos e seu tratamento adequado.
E então, gostou de saber mais sobre as razões que levam as lavanderias a estarem entre as melhores formas de economizar água, ao lado das demais vantagens ecológicas?
Além da questão sustentável, não é demais lembrar que o serviço é uma excelente alternativa para simplificar a rotina, poupar tempo e ainda ter a garantia de que as peças serão higienizadas com os processos mais indicados, de forma a maximizar sua durabilidade.
Continue a acompanhar o blog e fique por dentro das nossas dicas para o seu dia a dia. Até a próxima!
Se você anda se perguntando sobre “como ser sustentável”, que bom! Muito mais do que seguir uma tendência da moda, adotar hábitos verdes é uma demanda urgente diante da atual realidade do nosso planeta.
Nesse cenário, temos uma boa notícia: é possível lançar mão de práticas e mudanças simples na rotina e fazer a diferença. Desde eliminar o desperdício e otimizar o uso de recursos naturais até tornar-se um consumidor mais consciente, investir em uma vida mais ecológica passa pelas pequenas decisões do dia a dia.
Lembre-se: muito mais do que um conceito, a sustentabilidade é um hábito! Para te ajudar na tarefa, listamos 6 dicas simples para começar a colocar em prática agora mesmo. Confira!
Como ser sustentável: conheça os pilares do conceito
É interessante voltar nas raízes do termo “sustentabilidade”, que foi aplicado ao meio ambiente na década de 1980. Utilizando-se do sentido da palavra, Lester Brown (que cunhou seu uso associado ao ambientalismo), acreditava que uma uma comunidade só seria sustentável se conseguisse satisfazer suas necessidades ao mesmo tempo em que preservasse os recursos para as novas gerações por vir.
Esse é um ponto interessante: ultrapassando o quesito do meio ambiente, a sustentabilidade também está relacionada a fatores sociais e econômicos. Não por acaso, os 3 pilares do conceito são:
Ambiental, envolvendo o uso ecológico e adequado dos recursos naturais;
Social, uma vez que a produção de bens de consumo envolve o trabalho de pessoas, que deve ser justo e responsável;
Econômico, incluindo a movimentação saudável do mercado e a geração de empregos.
Como ser sustentável começando AGORA: 6 práticas para a sua rotina
1. Sempre carregue ecobags com você
Algumas cidades já restringiram o uso das sacolas plásticas, mas sempre vale o esforço de evitá-las ao máximo possível. Aqui, as ecobags (sacolas de pano ou outro material reutilizável) desempenham um papel importante, assim como as caixas de papelão.
A dica é sempre ter essas sacolas especiais à mão, na bolsa ou no carro, para usar no mercado ou em outras lojas. Vale lembrar que a grande maioria dos mercados doa caixas de papelão para os clientes, o que é outro motivo para não acumular sacos plásticos em casa.
Muitas frutas, legumes e verduras também podem ser tranquilamente comprados e pesados de forma avulsa, sem a necessidade das embalagens transparentes. Se preciso, converse com o caixa ou dono do estabelecimento sobre sua iniciativa. Não tem mistério!
2. Aposte no slow fashion
Já ouviu falar em slow fashion? Trata-se de um movimento que se contrapõe ao fast fashion, isto é, a produção em massa da indústria da moda que acaba vendendo artigos de menor qualidade/durabilidade a menores preços, incentivando o consumo constante.
A tendência, assim, se firma como uma alternativa sustentável à compra desenfreada e excessiva de itens de moda. Vale destacar que a produção de roupas e tecidos em geral envolve um gasto astronômico de recursos naturais, a geração de resíduos poluentes e o trabalho (muitas vezes irresponsável e abusivo) de milhões de pessoas ao redor do mundo.
Nesse cenário, algumas medidas para fazer compras mais sustentáveis incluem a escolha mais consciente de peças para compor o armário, a preferência por pequenos produtores/brechós e a priorização de peças de maior qualidade, que permanecerão por mais tempo em uso.
É interessante, ainda, pesquisar a reputação de grandes marcas antes de efetivar suas compras e repensar a aquisição de itens “baratinhos” que muitas vezes nem serão utilizados.
3. Seja um consumidor mais consciente
Como vimos, a sustentabilidade está relacionada a uma realidade ampla que vai além do fator ambiental. Mais do que conter compras impulsivas de moda (a exemplo da dica anterior), é importante pensar que consumir de forma mais consciente deve perpassar todos os aspectos da sua experiência diária.
Dentre medidas simples a serem implementadas no dia a dia, podemos citar:
buscar comprar produtos que geram menos resíduos (feitos de materiais recicláveis ou com menos plástico);
preferir comprar alimentos em feiras e de produtores locais;
reutilizar e reciclar embalagens sempre que possível;
priorizar produtos naturais e cruelty free, que não testam em animais;
inteirar-se sobre a reputação de marcas e empresas, investigando se há uma real preocupação ecológica e humana em seus processos de produção;
valorizar o trabalho de produtores locais em todos os segmentos de atuação;
analisar, sempre, se você realmente precisa investir em determinada mercadoria, evitando a compra supérflua de itens que apenas vão atulhar sua casa e contribuir para uma realidade menos sustentável.
4. Diminua seu consumo de água e energia
Apagar as luzes quando não houver ninguém no ambiente, fechar a torneira, tomar banhos mais curtos: dicas “clichê”, mas que fazem todo o sentido quando o assunto é sustentabilidade. Não subestime o grande impacto que o gasto doméstico de recursos naturais acarreta no meio ambiente!
Dicas valiosas, nesse sentido, incluem:
optar por aparelhos eletrônicos com menor gasto energético;
usar lâmpadas fluorescentes (que gastam até 65% menos energia e são mais duráveis);
checar se a porta da geladeira está bem fechada (se ela estiver um pouco aberta, o consumo energético é bem maior para manter a temperatura);
esperar acumular uma maior quantidade de roupas antes de lavá-las e passá-las, reduzindo um grande desperdício de água e energia.
Quando o assunto é lavar roupas, vale destacar uma opção cada vez mais popular entre os brasileiros: as lavanderias online, que trazem comodidade, têm ótimo custo-benefício (principalmente porque você economiza com água, luz e produtos) e são, sim, mais benéficas para o planeta.
5. Ainda não separa o lixo? Que tal incentivar a coleta seletiva no seu condomínio?
Separar corretamente o lixo e encaminhar os itens adequados para reciclagem continua sendo uma das estratégias mais eficientes de promover um mundo mais sustentável. Se você ou seu condomínio ainda não apostam na prática, a hora é agora!
Propor uma reunião de moradores, orientar a separação entre lixo orgânico e lixo seco, analisar o depósito de lixo do prédio, pensar na implementação de lixeiras com placas indicativas: essas são algumas medidas que podem ser discutidas junto ao síndico e valem a tentativa.
De fato, determinados bairros ou regiões não dispõem de serviço de coleta seletiva por parte da prefeitura. Nesses casos, é interessante procurar por Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) ou mesmo ONGs que trabalham com reciclagem nas suas proximidades.
6. Considere (mesmo!) fazer compostagem
Se você quer saber como ser sustentável, não pode ignorar essa dica. Esta pode parecer uma tarefa difícil de levar para a prática, mas que se revela bastante simples e traz um impacto positivo imensurável: a compostagem.
Trata-se de uma maneira eficiente de reduzir o lixo e valorizar os resíduos orgânicos gerados na sua casa, reciclando-os para que se tornem húmus (um fertilizante poderoso rico em nutrientes). Ao invés de juntar todos os restos de alimentos em sacolas plásticas e despachá-los para o lixão (onde produzirão metano e serão prejudiciais para o meio ambiente), você pode aproveitá-los.
O processo demanda a presença de uma composteira em casa (que pode ser comprada ou fabricada manualmente), minhocas (que podem ser encontradas em casas de pesca e farão o trabalho), serragem/folhas secas e uma simples manutenção. E não, a empreitada não gera nenhum cheiro desagradável!
“Como ser sustentável?” é uma pergunta-chave que devemos nos fazer todos os dias. Escolhas simples e de alto impacto podem transformar nossa relação com o meio ambiente e contribuem – muito – para deixar uma herança mais positiva para as próximas gerações.
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Muita gente não sabe, mas além da praticidade e do custo-benefício, lavar as roupas em lavanderia também colabora para a preservação do meio ambiente. Já abordamos, aqui no blog, que ter uma vida mais sustentável tem a ver com pequenos hábitos e mudanças cotidianas, otimizando ao máximo o uso dos recursos naturais.
Nesse sentido, a escolha por terceirizar a tarefa de lavar e passar roupas traz benefícios que vão além da economia de tempo e da maior durabilidade das peças. A seguir, saiba por que optar por esse caminho também traz vantagens do ponto de vista ecológico!
Por que lavar roupa na lavanderia contribui para a preservação do meio ambiente?
Otimização dos recursos naturais
Como os processos de higienização são realizados em maior escala nas lavanderias, o resultado é mais otimização no uso dos recursos (água e energia), além da utilização inteligente dos produtos de limpeza e da destinação adequada dos seus resíduos.
Trata-se, afinal, de um maquinário especializado e adequado para a lavagem de um grande número de peças, que são higienizadas com base nas suas necessidades específicas. Em contrapartida, a lavagem em casa é sinônimo de um maior consumo energético e de água em cada ciclo da máquina – e o mesmo vale para o uso do ferro de passar.
Menos consumo de água
Quando o assunto é preservação do meio ambiente ao lavar as roupas, o consumo consciente de água é um dos tópicos mais importantes. Na prática, os números revelam a otimização impressionante dos serviços profissionais.
Para se ter uma ideia, uma família de 4 pessoas consome aproximadamente 5400 litros de água por mês ao lavar roupa em casa. Ao optar por uma lavanderia, no entanto, uma família do mesmo porte passa a gastar cerca de 2160 litros mensais – isso representa nada menos do que uma economia de 3240 litros de água ou de 40% ao mês.
Os dados, vale mencionar, foram obtidos pelo Sindilav (Sindicato Intermunicipal de Lavanderias no Estado de São Paulo) a partir de informações fornecidas pela Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) e pela ANEL (Associação Nacional de Empresas de Lavanderia).
É interessante dizer que o uso mais consciente e otimizado de água ocorre principalmente porque as máquinas das lavanderias trabalham sempre cheias, higienizando um volume maior de roupas por ciclo. Em consequência, não há apenas um melhor aproveitamento da água, mas também de tempo, energia e itens de limpeza.
Por fim, tenha em mente também que o grande volume de água para lavar roupa em casa se reflete nas contas ao fim do mês. Uma pesquisa da Universidade de Michigan em parceria com a Sabesp revelou que 21% da conta de água dos brasileiros vem da tarefa doméstica.
Menor gasto de energia
A lógica é simples: nas lavanderias, o maquinário opera em maior capacidade, a higienização é feita em maior escala e há pouco ou nenhum desperdício de recursos naturais. Com isso, além da água, é claro que a economia sustentável também se estende à energia elétrica utilizada.
O mesmo estudo da Sabesp e da Universidade de Michigan (já mencionado no último tópico) também mostrou que os brasileiros que lavam roupas em lavanderia poupam 21% na conta de luz.
Destinação adequada dos resíduos
Você já parou para pensar sobre os impactos dos restos de sabão, amaciante e outros produtos químicos utilizados quando escoam pelo ralo e são liberados nos corpos d’água? Pois bem: a questão da destinação dos resíduos é um ponto bastante sensível em se tratando da preservação do meio ambiente.
Quando lavamos nossas peças em casa, os solventes e insumos resultantes da higienização são despejados diretamente no esgoto comum, poluindo rios e lagos. Vale lembrar, ainda, que certos tipos de manchas nas roupas e produtos químicos mais fortes utilizados na limpeza são especialmente nocivos ao ecossistema – e mesmo à nossa saúde.
Atualmente, grande parte das lavanderias segue protocolos rígidos de segurança e sustentabilidade, destinando adequadamente seus resíduos de forma a tratá-los e minimizar os efeitos na natureza.
Máquina de lavar e secadora domésticas geram mais desperdício
Além do maior consumo de água e energia (e das consequentes “altas” nas contas do final do mês), lavar roupas em casa de fato cria muito mais “oportunidades” de gerar desperdício de recursos naturais.
É comum, por exemplo, lavar poucas peças na máquina em cada ciclo (principalmente para quem mora sozinho ou deseja lavar itens de uma mesma cor), além de abusar dos segundos/duplos enxágues para remover manchas e resquícios de sabão.
Com isso, o desperdício dos recursos tende a ser bem maior. Vale lembrar, inclusive, que o consumo da máquina de lavar varia conforme a capacidade de cada eletrodoméstico (e pode ser muito alto mesmo nos modelos menores). Veja:
Lavadoras menores, de até 10 kg: gasto médio de 82 a 135 litros de água por ciclo;
Lavadoras de 11 – 12 kg: gasto médio de 82 a 168 litros por ciclo;
Lavadoras de até 17 kg: gasto médio de 98 a 197 litros.
Fique atento – os ciclos completos de lavagem (em várias etapas) oferecidos pelas máquinas gastam ainda mais água. A temperatura alta também aumenta o gasto energético. O ideal é optar pela água fria ou morna e por processos mais curtos na higienização caseira das peças.
Por sua vez, as secadoras também não são opções nada econômicas. Além do alto consumo de energia, os aparelhos estão relacionados à emissão de gases na atmosfera e levam à necessidade de passar as roupas em seguida. Em casa, prefira secar as peças naturalmente e passe a ferro somente o que for necessário.
A lavanderia, como já mencionamos, é mesmo um caminho mais prático, econômico e positivo na perspectiva da preservação do meio ambiente.
Lavanderia é opção mais sustentável, prática e econômica
Trazendo inovação para um dia a dia mais cômodo, as lavanderias têm se reinventado para aliar sustentabilidade à tarefa tão frequente de lavagem e passadoria de roupas.
Na Lavemcasa, você escolhe o plano que cabe no seu bolso e que mais se adapta às suas necessidades. A tendência, no serviço profissional, é sempre que os recursos naturais utilizados sejam proporcionais à quantidade de peças.
Para além da questão sustentável, o serviço de lavanderia traz outras grandes vantagens, incluindo economia de tempo, maior durabilidade das roupas (que serão higienizadas por profissionais especializados) e grande praticidade no processo, com destaque para a modalidade delivery por aplicativo.
E então, gostou de saber mais sobre como a escolha pelas lavanderias contribui para a preservação do meio ambiente? Esperamos que sim. Para te ajudar a ampliar seus conhecimentos e fazer mais opções sustentáveis no dia a dia, sugerimos a leitura do nosso artigo sobre pegada ecológica. Confira o conceito e saiba como reduzir seus impactos ambientais!
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